terça-feira, 12 de janeiro de 2010

Depois de um longo sumiço, um longo desabafo...

Eu sou a Anna, prazer.
E por mais que eu insista em me descrever, sei que não valerá a pena.
Há quem diga que quem se define se limita... mas não só por isso apenas. Simplesmente, porque você não vai me enxergar, me entender ou me aceitar exatamente como eu sou.
Eu posso ser a mulher da sua vida se eu achar que você é o cara, que é de fato o meu número. E se você pensar da mesma forma, é claro.
Posso ser sua melhor amiga se você compartilhar comigo na prática todo o significado de amizade verdadeira que a gente aprende na teoria.
Posso ser a melhor ou a pior pessoa que já passou na sua vida, dependendo da maneira que você quiser me enxergar.
Não que eu seja assim, tão inconstante...
De fato, “eu prefiro ser essa metamorfose ambulante do que ter aquela velha opinião formada sobre tudo”... mas, inconstante? Não, eu não me vejo assim.
Eu diria autêntica. E muito. Intensa também... Porque eu simplesmente me entrego, me jogo de corpo e alma. Sem temer o que você vai ou não pensar de mim.
E porque não dizer teimosa também?Se eu amo, se eu quero, se acredito e se tenho esperanças, insisto.
Desistir? Facilmente? Por quê? Não, não... isso não combinaria comigo.
“Ganhar ou perder, tanto faz. Não importa”...
Mas lutar, sempre.
Não quero servir de exemplo pra ninguém. Tão pouco ser unanimidade. Como todo mundo, eu não sou perfeita e estou muito longe da perfeição, admito.
Não sou melhor do que você e muito menos, te desmereceria se comparado à mim.
Somos diferentes. Podemos ter gostos parecidos, mas inevitavelmente teremos pelo menos uma divergência que nos fará diferente. Ainda bem. Nada tão monótono quanto a monotonia.
E pra que comparações, eu me pergunto? Perda de tempo... Na maioria das vezes, elas só servem para excluir alguém de alguma coisa. Pra montar uma espécie de pódio e definir quem é “campeão” de determinada modalidade.
Agora, por favor, não me critique. Não me julgue. Você não tem esse direito.
Aquilo que você chama de merda, eu chamo de experiência. E olha que ao longo desse ¼ de século de vida, eu até que tenho várias. Das mais interessantes, até as mais sem graça, passando pelas mais comuns também... indiferente.
Independente de qualquer coisa, experiências.
Arrependimentos? Alguns...
Não seria hipócrita em dizer que não mudaria nada na minha história. E eles são válidos. Pelo menos me ajudam a pensar duas vezes antes de cometer o mesmo erro.
E sem querer ser muito clichê ou me justificar de qualquer coisa, essa é a minha vida e ela é única.
Não estou ensaiando pra voltar e fazer bonito. É aqui e pronto. Ponto final.
Tenho aprendido muito. E me faz muito bem saber que também posso e que tenho conseguido ensinar. E todos nós podemos. Ensinar, doar, dividir...
E assim vou vivendo. Em paz, com a minha força e a minha fé. E de preferência, sempre com um sorriso no rosto.

A minha paz? No meu canto, sozinha, ouvindo uma música, com lápis e papel na mão.
A minha força? Vem da minha família e dos meus amigos. Meus maiores tesouros.
A minha fé? Sempre em Deus.
E o motivo do meu sorriso, largo e fácil? É de acreditar, que assim, a vida fica muito mais fácil.

E se você ainda duvida, tenha apenas uma única certeza:

“Sou mais do que seu olho pode ver”...