segunda-feira, 30 de novembro de 2009

Eu Não Existo Sem Você ((?))

Composição: Antonio Carlos Jobim / Vinicius de Moraes


"Eu sei e você sabe, já que a vida quis assim
Que nada nesse mundo levará você de mim
Eu sei e você sabe que a distância não existe
Que todo grande amor
Só é bem grande se for triste
Por isso, meu amor
Não tenha medo de sofrer
Que todos os caminhos me encaminham pra você

Assim como o oceano
Só é belo com luar
Assim como a canção
Só tem razão se se cantar
Assim como uma nuvem
Só acontece se chover
Assim como o poeta
Só é grande se sofrer
Assim como viver
Sem ter amor não é viver
Não há você sem mim
E eu não existo sem você"


Música linda!
Mas sempre que escuto canções assim, eu insisto em me perguntar...
((?)) Será que vai ser pra sempre assim? ((?))
Pq vc insiste em não sair de mim?
Ou será que sou eu que insisto em insistir...
E será que na verdade, sou eu que não te deixo ir?

Infelismente...
Ainda não encontrei as respostas.

quinta-feira, 26 de novembro de 2009

De.cep.ção II

Eu já falei de decepção aqui. No seu sentido literal... e pra falar a verdade, não que eu não me lembrasse dessa decepção. Posso dizer no máximo, que ela já tinha sido superada. Ou talvez, que por amor, eu tenha passado por cima dela. Mas hoje, depois de hoje, eu fiquei me perguntando se realmente vale a pena dar tanto de nós... tanto amor e simplesmente, não receber nada em troca. Ou não. Porque talvez, se eu recebesse apenas um “nada” em troca, seria muito mais fácil de lidar com ele.
Mas decepções... Ah, não me dou bem com elas. Não mesmo.
Sou mulher de verdade! Com sentimentos de verdade, e em momento algum, eu deixaria guardado apenas pra mim os meus sentimentos. São meus, é fato. Mas se é por você que eu sinto, no mínimo, é você que tem que saber da existência deles.
São coisas pessoais, eu sei. Você recebe meu sentimento da forma que te for conveniente, da maneira que te convir... se eu te amar, você pode se sentir a vontade para negar o meu amor. Ou você pode me amar da mesma forma, e descobrir um dia, que esse amor acabou. Eu acredito nisso. E tem uma música linda cantada pela Maria Rita que fala muito bem disso... “Não há no mundo lei que possa condenar alguém que a um outro alguém deixou de amar”.
Mas se eu não gostar de você, é seu direito tentar me fazer pensar de forma diferente. Da mesma maneira, que você pode se sentir a vontade de compartilhar a minha “antipatia”.
Mas acima de tudo, é preciso existir respeito ao lidar com o sentimento das pessoas. Talvez, pareça que eu estou falando em outra língua com você. Grego, quem sabe...
Sentimento e respeito... palavras que provavelmente você não conheça. E te confesso... perdi a vontade de te fazer entende-las. Eu sei que um dia você vai acabar aprendendo. Seja no sentido literal, teórico mesmo ((quem sabe com um dicionário)), ou seja na prática... Mas uma coisa eu já te adianto – respeito e sentimento andam juntos. Sempre juntos. Não há como pensar ou viver um sem ter no mínimo a noção do outro.
E já não interessa mais se nesse momento eu te amo ou te odeio. O sentimento é meu, já disse. E as vezes, eles nem sempre andam na linha. Mas de verdade, de você, eu esperava apenas o respeito. Apenas...
Você é novo ainda. Não perca a oportunidade de aprendê-los. E saiba que respeito e sentimento não se tratam de um “dom”.

quarta-feira, 25 de novembro de 2009

Passada a fase negra...


Se eu fosse mulher, eu ia querer ser a minha melhor amiga.

E se eu fosse homem, eu ia querer casar comigo...

Eu me amo!!!


E a muito tempo eu não me lembrava disso...

terça-feira, 10 de novembro de 2009

BAR x ACADEMIA

Como vcs podem ver, achei minha cara!!!
((Recebi por email e tenho que dividir com meus amigos... certeza que vcs vão se identificar... rs))

Por que será que é mais fácil frequentar um bar do que uma academia? Para resolver esse grande dilema, foi necessário frequentar os dois (o bar e a academia) por uma semana.
Vejam o resultado desta importante pesquisa:

Vantagem numérica: - Existem mais bares do que academias. Logo, é mais fácil encontrar um bar no seu caminho. *1x0 pro bar.**

Ambiente: - No bar, todo mundo está alegre. É o lugar onde a dureza do dia-a-dia amolece no primeiro gole de cerveja. - Na academia, todo mundo fica suando, carregando peso, bufando e fazendo cara feia. *2x0.**

Amizade simples e sincera: - No bar, ninguém fica reparando se você está usando o tênis da moda. Os companheiros do bar só reparam se o seu copo está cheio ou vazio. *3x0.*

Compaixão: - Você já ganhou alguma saideira na academia? Alguém já te deu uma semana de ginástica de graça? - No bar, com certeza, você já ganhou uma cerveja 'por conta'. *4x0.*

Liberdade: - Você pode falar palavrão na academia? *5x0*.

Libertinagem e democracia: - No bar, você pode dividir um banco com outra pessoa do sexo oposto, ou do mesmo sexo, problema é seu... - Na academia, dividir um aparelho dá até briga. *6x0.**

Saúde: - Você já viu um 'barista' (freqüentador de bar) reclamando de dores musculares, joelho bichado, tendinite? *7x0.*

Saudosismo: - Alguém já tocou a sua música romântica preferida na academia? É só 'bate-estaca', né? *8x0.*

Emoção: - Onde você comemora a vitória do seu time? No bar ou na academia? *9x0.*

Memória: - Você já aprontou algo na academia digno de contar para os seus netos? *10x0 pro BAR!!!**


PS: Você já fez amizade com alguém bebendo Gatorade???
Não?

ENTÃO, VAMOS SIMBORA PRO BAR!!! BEBER, CAIR E LEVANTAR...

♥ Especial ♥

segunda-feira, 9 de novembro de 2009

♥ Minhas melhores histórias... ♥


Se eu tivesse que escrever alguma história de vida que realmente pudesse tocar o coração das pessoas não precisaria pensar muito para isso. Bastaria simplesmente olhar para o lado, bem para a minha família que logo veria exemplos incríveis. Posso dizer que fui muito abençoada. Que de Deus, ganhei o meu maior presente, que foi poder fazer parte desta família e de poder carregar os sobrenomes Russo e Mourão.
Acredito sem dúvida, que tudo que somos, que todo o caráter que temos e acima de tudo, todo amor que sentimos um pelos outros, são nada mais do que heranças de nossas matriarcas. Minhas avós. Incrivelmente indispensáveis em nossas vidas. Cada uma a sua maneira.
A Vovó Beatriz é mãe do meu pai, que sem dúvida nenhuma é meu maior ídolo. Ela tem 80 anos e uma saúde de deixar muita mocinha de boca aberta. Canta em coral, joga vôlei, e não para um minuto sequer. Graças a Deus.
E sabe coração? Daqueles maiores do mundo? Então... ainda seria pequeno se comparado ao dela. Ela tem cinco filhos, sete netos e um bisneto. Mas esses são os verdadeiros. Porque na verdade, ela é mãe e avó de um mundo de gente. Simplesmente, porque pessoas boas atraem coisas boas e gente do bem. Ela é muito católica também. De freqüentar igreja e de viajar para Aparecida do Norte pra rezar, por exemplo. Mas muito mais do que isso. Ela tem uma fé que é inabalável e indestrutível. E ela está sempre ao nosso lado. Eu com certeza não saberia dizer muito sobre ela. Apenas digo que se um dia, você tiver a oportunidade, vai ver que não estou mentindo. Que existem sim, pessoas que transmitem amor e paz só de nos olhar.
Minha outra avó é a vovó Tereza. Mãe da minha mãe. Terezinha era o nome dela. Mas nós, netos, a chamávamos assim: vovó Tereza. Ela nos deixou em janeiro de 2002. Dia 17. Jamais vou me esquecer do dia e de como foi tão de repente. Mas diferente da vovó Beatriz, a vovó Tereza era espírita e nos deixou ensinamentos que vamos levar além da vida. Simplesmente, uma outra maneira de enxergar a morte, que é para ela, era uma passagem, por mais dolorosa que pareça ser.
Enquanto a vovó Beatriz sempre foi mais magrinha, a vovó Tereza era mais gordinha mesmo. E toda essa falta que ela faz, não se resume aos quilinhos a mais que ela pesava e que hoje não temos mais pra abraçar... mas sim, a pessoa incrivelmente maravilhosa que ela era. Tão alegre e cheia de vida. E com tantas histórias pra contar. A vovó Tereza tinha uma creche e de lá, ganhamos alguns primos que se tornaram parte da família mesmo.
Mais do que avós, que mães dos meus pais, acima de tudo, meus maiores exemplos e orgulhos, que chega a faltar palavras.
Se pudesse, passaria horas contando casos e causos delas. Mas simplesmente, apresentá-las, já é para mim, a melhor história.

quarta-feira, 4 de novembro de 2009

Da série "Casos de Família"... a história das batatinhas crocantes

Há pouco tempo atrás, falei por aqui de saudade... saudade de épocas da minha vida e saudade da minha querida vovó Tereza. Não tem como não ver uma coisa relacionada à outra. Porque sem dúvida nenhuma, a época da casa da vovó Tereza foi uma das melhores épocas das nossas vidas. Falo “nossas”, porque estou incluindo toda a família Russo. Fomos imensamente felizes por ali e vivemos momentos inesquecíveis naquela casa que deixaram uma saudade sem dúvida muito maior do que seu espaço físico.
Tantas histórias... e muitas delas, se eu não tivesse vivido e participado como protagonista, poderia jurar que era mentira...
Vovó Tereza sempre foi uma mulher incrivelmente querida por todos. Não era de se assustar. Sempre muito cheia de vida e de alegria e com um papo que dava gosto de ouvir. Ela sempre recebia muitas visitas. E em um dia especial, uma das visitas da vovó acabou se tornando coadjuvante de uma história protagonizada por mim, pela minha irmã, pelos meus primos e pelos cachorrinhos também, é claro.
O almoço já havia sido servido. Não me lembro bem o cardápio. Só me lembro das batatinhas fritas. E sei também, que todos já tinham almoçado. Estávamos arrumando a cozinha, coisa que na maioria das vezes fazíamos mais por obrigação do que por vontade. Eu sei que tem muito tempo. Mas algumas lembranças desse dia, ainda parecem muito recentes em minha memória.
Na casa da vovó sempre teve muitos cachorros. Buzuca, Pilt, Belinha, Meguinha, Tiquinha... nem sei se todos eles estavam vivos naquela época. Mas diferentes do Dinho, o meu cachorro, por exemplo, eles sempre foram criados apenas a base de ração. Rolava uma carninha, um angu às vezes, mas apenas isso. Nada de empolgar demais achando que cachorro pode comer comida de gente. Só que nesse dia, como nós estávamos no comando da cozinha, nos sentimos a vontade para quebrar essa “regra”.
Sabe a única coisa que eu disse que me lembrava do cardápio? Sim, as batinhas... então, elas haviam sobrado e carinhosamente, por nós, iriam virar uma espécie de prêmio para os cachorros.
Mas lembra que minha avó recebia muitas visitas? Então... rs
Nesse dia, uma visita resolveu chegar para almoçar, digamos que quase no horário do lanche da tarde. Minha avó fez questão de descrever o cardápio pra ela, e claro, falou das batatinhas...
Só que as batatinhas já estavam nas vasilhas dos cachorros. Junto da ração. E eles, já estavam começando a se animar.

A nossa reação?
Como falar pra visita que as batatinhas tinham acabado?
Como falar que as batatinhas estavam nas vasilhas dos cachorros?
Como fritar mais batatinhas?

A saída?
Pegar de volta das vasilhas dos cachorros e devolver para o pirex de onde elas nunca deveriam ter saído. E depois disso, observar a reação da visita para saber o que ela iria achar das batatinhas...

O resultado?
Lembra que eu disse que algumas lembranças desse dia ainda parecem muito recentes em minha memória? Então, vou resumir com uma frase da nossa atriz coadjuvante:
“Hum! Como essas batatinhas estão crocantes Tê.”

Confesso que hoje, relembrando essa história, me achei muito sacaninha naquele dia. Mas que muito mais do que rir da situação, naquele momento ficamos com uma peninha enorme dos pobres cachorrinhos que ficaram sem suas batatinhas...

terça-feira, 3 de novembro de 2009

Da série "Os homens da minha vida"... Ronaldo, brilha muito!

Eu sempre quis escrever alguma coisa sobre o Ronaldo. Nunca tentei, porque sempre achei difícil traduzir certos sentimentos com palavras. Mas hoje, resolvi tentar. E por mais que tudo que eu escreva aqui, por mais bonito ou por mais longo que for não consiga expressar toda a imensidão desse sentimento, acredito que fica valendo pela tentativa.
Pra falar a verdade, não me lembro bem quando toda essa história começou. Se eu tivesse que arriscar, diria que vem até de outras vidas... mas sendo menos superlativa, poderia dizer que minha primeira grande memória dele vem de 1993 ou 94. Eu, como já torcedora fiel do Cruzeiro e ele como grande promessa do meu time. Além das grandes recordações vindas das quatro linhas, me lembro de uma propaganda feita por ele. Não me lembro para que ou para quem exatamente, mas me lembro de ter sentido meu coração bater mais forte naquele momento. Depois de fazer história no time azul de Minas, Copa do Mundo dos EUA e Ronaldo, a grande promessa da Seleção, apenas no banco daquele retrancado time do Parreira.
Após a Copa, Ronaldo desembarca na Holanda para jogar pelo PSV Eindhoven. Não acompanhei muito essa fase da vida dele, mas muito a distância, recebia notícias dos gols e das belas jogadas do Fenômeno. Após se transferir para o Barcelona, posso dizer que nunca mais nos separamos... rs
Sabe aquelas paixões de adolescentes? Então, eu comecei a viver uma dessas. Enquanto todas as minhas amigas colecionavam fotos de lindos atores e cantores, eu permaneci com a minha paixão de gosto, digamos exótico, e por ela me mantive fiel.
De lá pra cá, já se passaram mais de 15 anos. E muitas coisas aconteceram. Na vida do Ronaldo e na minha também. De certa forma, poderia dizer que nossas vidas sempre andaram juntas. O que acontece na vida dele tem sempre um peso muito grande na minha. Eu me alegro com as alegrias dele, eu sofro quando ele enfrenta alguma má fase, mas acima de tudo, sempre rezo para que ele esteja bem.
E como fã, incondicionalmente apaixonada, sempre sonhei com um momento ao lado dele. Uma foto, um autógrafo, um sorriso, uma palavra... confesso que nunca achei impossível. Mas sempre achei difícil. E quando vi de perto uma oportunidade, me entreguei a ela de corpo e alma. Junho de 2004... momento inesquecível, que um dia conto com mais detalhes. Mas aconteceu. Mais até do que eu esperava e sonhava. Muito mais. Em uma única oportunidade, ele pode fazer acontecer o momento mais feliz da minha vida. A realização do meu maior sonho.
E muita gente se pergunta o porque dessa paixão toda por ele. Acho que nunca soube ao certo como responder, simplesmente, porque pra mim, sentimento não é pra ser explicado, mas é para ser sentido. Mas novamente, se eu me atrevesse, diria que nem precisaria de explicação. Ronaldo é um homem único. Que brilha. E brilha muito em qualquer lugar que passar. Não enxergo o Fenômeno como um homem perfeito, um super herói ou como o salvador da pátria. Não existem homens assim, eu sei. Mas vejo nele, uma luz, uma vontade de vencer, um amor aquilo que faz que sinceramente nunca vi igual em ninguém. Pra mim, a maior lição do Ronaldo veio depois daquele 12 de abril de 2000. A maior queda, a pior contusão e as maiores dúvidas pairavam no ar. E a lição veio de que Deus só deixa cair quem pode se levantar. Seria muito mais fácil desistir. Mas não pra ele.
E 9 anos depois, basta você ligar a televisão ou comparecer a um estádio de futebol pra ver que essa luz jamais será apagada. Assim como meu amor.

Eternamente!!!