segunda-feira, 31 de agosto de 2009

Saudade...


Acho saudade uma palavra tão bonita...
E o que mais me interessa nela são todos os sentimentos que vêm misturados com ela.
Eu sinto um monte de saudade. E de um monte de coisa e de um tanto de jeito diferente.
Sinto saudade de épocas da minha vida... Ah, meus 15 anos. Tão deliciosamente irresponsáveis. Estudando e trabalhando, mas tão livre e tão desimpedida de tudo.
Sinto saudade de amores do passado. Não de um passado distante. De um passado ainda muito presente na minha vida...
Sinto saudade de amigos e familiares que estão longe. E que saudade deliciosa é essa dos meus amores de Brasília heim?
Sinto saudade daqueles que já partiram... saudade de poder ter vivido mais com Tio Geraldo e vovô Helder e saudade das poucas lembranças.
Saudade da Andréa, uma amiga que eu jamais terei igual. Foi embora tão cedo...
Saudade absurda da vovó Tereza. A maior saudade do mundo e a que mais dói...
E hoje, me peguei rindo. Rindo de saudade.
Sentindo uma saudade diferente de todas. Saudade de uma coisa que eu não tinha...
Saudade daqueles vários quilos a menos... rs

Ô saudade!!!

quinta-feira, 27 de agosto de 2009

♥ Josias Zaniboni ♥


Tão pequenino Josias.
Tão incrivelmente indispensável.
Não teria uma noite perfeita de sono sem ele ao meu lado.

Antes não era assim.
Todas as noites pareciam iguais.
Ronald ocupava um lugar que há tempos não é dele mais.

Lembro de um dia, tadinho!
Josias perdido em meu guarda roupa
Encontrei ele quando já estava quase louca.

Ele me escuta direto, mas fica sempre calado
Sempre me olhando com essa cara de menor abandonado.

Acho que foi amor a primeira vista
Parecendo aquelas coisas de menininha
Mas é nele que eu me agarro sempre quando estou tristinha.

E quando o frio aperta não me descuido não
Visto logo em Josias a blusinha da Comunicação.

Josias é malandrinho
Já deu pinta até na praia
Esse danadinho não sai da barra da minha saia.


((Ás vezes os presentes mais simples se tornam os mais valiosos))

quarta-feira, 26 de agosto de 2009

Minhas estranhas reações...



Toda ação provoca uma reação, certo?
Pra mim sim.
Há quase 10 anos atrás, na época do estágio e da graninha cuuurta, de posse do meu 5120i eu sonhava com um Nokia 8260. Era uma época que eu tinha sonhos muito diferentes dos sonhos de hoje.
Sim, eu realizei meu sonho. E ele durou um bom tempo, confesso.
Até que num certo dia, saindo do trabalho de mochila nas costas, fui pagar umas contas. Ao chegar na loja, susto. Mochila aberta. Quase tudo certo. Quase, porque faltava ele, meu 8260.
Fiquei arrasada, que de tão arrasada dispensei a tradicional cervejinha de sexta a noite com os amigos. E olha que eu devia estar arrasada mesmo... Alguém já me viu dispensando cerveja?
Numa outra oportunidade, mais recente, mas de vacas bem magras, tive a “brilhante” idéia de voltar pra casa a pé da faculdade. Não recomendo nem pro meu pior inimigo. Não tenho mas não recomendo. Só serviu pra ficar com um corpinho sarado.
Era um dia de chuva e uma noite de chão molhado. O que eu tinha de “valor” aquele dia? Pouco, muito pouco... uma mochila “costurada” com grampos de grampeador, 4 reais no bolso, um recém ganhado mp3 e uma sombrinha na mão ((a mais valiosa no final das contas)).
Estava sendo discretamente seguida por três jovens. Mas eu não tinha saída. Tinha que passar por aquele caminho. E nem tava sentindo medo ainda. Eram duas meninas e um menino. Sem a menor cara de ladrão ((se é que a gente sabe como é a cara de um ladrão)).
Um tropeço meu e um risadinha deles... Nem liguei.
Um grito de um deles de “passa tudo aí menina” e um berro meu de “SAAAAAAAAAAAAI DAQUI”, com direito a uma sombrinhada em uma delas.
Senti medo. Não os conhecia pra saber se aquelas carinhas eram de “vou roubar você” ou “só estou afim de zuar com sua cara”.
No final das contas, acabou virando uma história engraçada.
E por fim, a última ((espero que seja)), saindo do trabalho e indo pra faculdade de mochila nas costas ((mais nova e mais bonitinha)), recebo um abraço e uma voz baixinha falando bem perto do ouvido...
“Fica caladinha e passa a mochilinha”.
Minha resposta? Não!
A mesma frase com direito a rima e a minha mesma reposta direta. É claro que o cara não gostou. Me jogou no chão e ao cair, abracei forte minha mochila, já lançando aquele grito de “SOCORROOOOO!!!” Ele sentiu medo ao ver as pessoas se aproximando. Mas não saiu de boa. Rasgou meu braço com um vidro quebrado e saiu vuado.
O que eu tinha na mochila? Uma graninha boa pra resolver algumas coisas em casa, carteira com tudo e mais um pouco, 3 vestidos de festa pra emprestar pra uma amiga, dois livros da faculdade e minha agenda bombando de coisas importantes. Além de outras coisinhas de pouquíssimo valor.
Nada demais no final das contas. Mais o susto do que agressão. E daquela graninha, uma pequena parte dela foi usada pra um táxi de volta pra casa.
Lembro do cara... Era um moreno alto ((nem bonito nem sensual)), cheio de saúde e muito disposto. Fiquei me perguntando depois se ele estaria tão disposto assim pra outras coisas. Procurar um emprego por exemplo. Nem foram longe tais perguntas.
O medo existe ainda. Será que ele vai estar me esperando naquele mesmo lugar, no mesmo horário? Medo absurdo!
Concordo quando dizem que “sua vida vale mais do que qualquer coisa”. Mas a sensação de ter alguém usurpando ou tentando usurpar ((gosto dessa palavra)) suas coisas é foda! Sem querer fazer propaganda de mim mesma, tenho dado um duro danado...
Mais tarde, na cama quentinha e quetinha, sentindo aquele medo do cara estar por perto surgiram novas perguntas na minha cabeça... Será que vamos ter que nos acostumar com toda essa violência???
A resposta?

Não tive... sei que é demais pras minhas estranhas reações.

terça-feira, 25 de agosto de 2009

A tal da AnnA


Sabe o que eles dizem da Anna???
((Aquelas tipo falando na 3ª pessoa...))
"Ela é diferente,
Ela é engraçada,
É inteligente
Também é bem humorada"
Então, agradecendo o carinho e atendendo a pedidos, cheguei chegando...
Vou falar geral.
Vou falar de vc, falar de mim...
Falar com os dedos.
Em nome dessa delícia que é escrever aquilo que se tem prazer...