segunda-feira, 9 de novembro de 2009

♥ Minhas melhores histórias... ♥


Se eu tivesse que escrever alguma história de vida que realmente pudesse tocar o coração das pessoas não precisaria pensar muito para isso. Bastaria simplesmente olhar para o lado, bem para a minha família que logo veria exemplos incríveis. Posso dizer que fui muito abençoada. Que de Deus, ganhei o meu maior presente, que foi poder fazer parte desta família e de poder carregar os sobrenomes Russo e Mourão.
Acredito sem dúvida, que tudo que somos, que todo o caráter que temos e acima de tudo, todo amor que sentimos um pelos outros, são nada mais do que heranças de nossas matriarcas. Minhas avós. Incrivelmente indispensáveis em nossas vidas. Cada uma a sua maneira.
A Vovó Beatriz é mãe do meu pai, que sem dúvida nenhuma é meu maior ídolo. Ela tem 80 anos e uma saúde de deixar muita mocinha de boca aberta. Canta em coral, joga vôlei, e não para um minuto sequer. Graças a Deus.
E sabe coração? Daqueles maiores do mundo? Então... ainda seria pequeno se comparado ao dela. Ela tem cinco filhos, sete netos e um bisneto. Mas esses são os verdadeiros. Porque na verdade, ela é mãe e avó de um mundo de gente. Simplesmente, porque pessoas boas atraem coisas boas e gente do bem. Ela é muito católica também. De freqüentar igreja e de viajar para Aparecida do Norte pra rezar, por exemplo. Mas muito mais do que isso. Ela tem uma fé que é inabalável e indestrutível. E ela está sempre ao nosso lado. Eu com certeza não saberia dizer muito sobre ela. Apenas digo que se um dia, você tiver a oportunidade, vai ver que não estou mentindo. Que existem sim, pessoas que transmitem amor e paz só de nos olhar.
Minha outra avó é a vovó Tereza. Mãe da minha mãe. Terezinha era o nome dela. Mas nós, netos, a chamávamos assim: vovó Tereza. Ela nos deixou em janeiro de 2002. Dia 17. Jamais vou me esquecer do dia e de como foi tão de repente. Mas diferente da vovó Beatriz, a vovó Tereza era espírita e nos deixou ensinamentos que vamos levar além da vida. Simplesmente, uma outra maneira de enxergar a morte, que é para ela, era uma passagem, por mais dolorosa que pareça ser.
Enquanto a vovó Beatriz sempre foi mais magrinha, a vovó Tereza era mais gordinha mesmo. E toda essa falta que ela faz, não se resume aos quilinhos a mais que ela pesava e que hoje não temos mais pra abraçar... mas sim, a pessoa incrivelmente maravilhosa que ela era. Tão alegre e cheia de vida. E com tantas histórias pra contar. A vovó Tereza tinha uma creche e de lá, ganhamos alguns primos que se tornaram parte da família mesmo.
Mais do que avós, que mães dos meus pais, acima de tudo, meus maiores exemplos e orgulhos, que chega a faltar palavras.
Se pudesse, passaria horas contando casos e causos delas. Mas simplesmente, apresentá-las, já é para mim, a melhor história.

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