sexta-feira, 30 de outubro de 2009

♥ Aos meus queridos amigos da Jucemg ♥


Eu sempre costumo dizer que vivo de música. E vivo de música porque pra qualquer momento da minha vida, existe uma música que cai como luva. Que se encaixa perfeitamente. E hoje, se eu pudesse falar alguma coisa, eu falaria em forma de música. Sambinha bacana, que fala de amor, mas que pra muita gente, não teria muito ou nada a ver com a ocasião. Despedida... Mas pra mim, como falar de Junta Comercial sem falar de amor? A letra diz assim, logo em seu início: “Chegamos ao fim, tá doendo sim, eu chego a perder a voz...” e por aí vai. Mas como não dizer que não está doendo? E como não dizer que já estou quase perdendo a voz? Pode parecer exagero, eu sei, mas mesmo sendo minha a decisão, não está sendo fácil. Nada fácil.

Foram longos, intensos, intermináveis e inesquecíveis 9 anos. De uma menina de 15, pra uma mulher de 25... quanta diferença... quanto aprendizado e acima de tudo, quantos amizades... e confesso, que delas, de vocês meus amigos, será sempre a minha maior saudade. Como acostumar com a vida longe de vocês todos os dias? Como não ter por quem sorrir todos os dias? Como mesmo nos momentos mais difíceis, não ter porque e por quem estar feliz ao menos uma vez ao dia?

Ao longo desses meus 9 anos de Junta, eu aprendi muito com essa tal de convivência diária... com o fato de ter que passar mais tempo com vocês do que com minha família. Já vi muitas amizades serem eternizadas por isso, mas já vi muitas se distanciarem pelo mesmo motivo... eu sei que não tenho como prever o futuro. Nem o meu, nem o de vocês. Mas tenho como perceber que o amor que sentimos um pelo outro, vale mais do que qualquer ausência ou distância, por mais curta ou mais longa. E só esse motivo, me faz acreditar, que estaremos eternamente juntos.
Foi aqui... aqui que fiz os meus melhores amigos, que vivi as melhores paixões e que conheci o maior amor da minha vida. Tudo tão superlativo, mas tudo tão real, tão verdadeiro, tão com a minha marca e com meu jeito inconfundível... tão exagerado...

Logo que tomei a decisão de sair, senti um medo enorme de quando chegasse realmente ao fim. Medo de não saber fazer nada na vida a não ser taxar e devolver processos e certidões, o que modéstia a parte, eu sempre fiz muito bem. Confesso que o medo existe ainda. Tem hora que eu acho realmente, que não sei fazer nada além disso. Mas ao mesmo tempo, penso que tudo que eu podia, eu já vivi intensamente aqui.

Fica então, os meus sinceros, eternos e enormes agradecimentos a todos aqueles que trabalharam comigo. Todos os meus chefes e gerentes que muitos mais do que isso, se tornaram grandes amigos. Alguns se tornaram pais, mães e irmãos mais velhos... Monclar, Rosângela, Betinha, Daniele Selma, Gigi e Rosa, a flor mais linda de todo esse jardim. E claro, ao Orlando, meu querido chefe da ASCOM que me ensinou tanto... coisas além da vida do Protocolo.

E aos meus amigos... ah, gente... como falar alguma de vocês ou pra vocês? Como? Peter, Leo, Juninho, Rafa, Pablito... Rosa, Cileda, Tati, Lady, Flá, Fabi, Paloma, Aline... tão queridos, tão importantes e tão incrivelmente indispensáveis em minha vida. Luh, amigos da MGS, em especial aqueles que se tornaram tão especiais... como falar alguma coisa? Sem contar os inúmeros amigos que ganhei ao longo de todo esse tempo. Aqueles que continuam e aqueles que não estão mais aqui... Serei eternamente grata!
Vale dizer, que vou sentir saudade. E que eu aprendi com tempo, que saudade faz bem também. Simplesmente, porque existe uma saudade que a gente só sente quando viveu algo muito bom e que sabe que estará com a gente pra sempre.

Amo vocês!!!
Saudades já...

Nenhum comentário:

Postar um comentário