Não poderia deixar esse assunto passar em branco...
Meu pai sempre foi atleticano ((e Fluminense também... rs)).
Mas desde novinha, ele me ensinou a tomar sempre as melhores decisões, e por isso minha escolha em ser sua rival.
Parece que todo brasileiro nasce amando futebol. Mas na maioria dos casos, essa enorme paixão é sempre associada aos meninos. E quase sempre, incentivados pelo pai.
Digamos que me enquadro neste perfil se a gente perceber que eu sou ((ou fui)) o filho que meu pai sempre quis ter.
Em uma boa parte da minha vida, eu fui quase um homemzinho... rs
Gostava de estar ao lado do meu pai no sofá da sala assistindo futebol, independente do time ou do campeonato.
Mas foi aos meus 9 anos, que me descobri uma verdadeira amante deste esporte.
E como todo menininho que gosta de futebol, sempre rola uma identificação especial por um determinado jogador. E eles se tornam muito mais do que isso. Passam a ser nossos maiores ídolos e o reflexo de tudo aquilo que gostaríamos de ser.
Sim, eu já quis muito ser homem. Mas só se fosse pra ser um jogador de futebol.
Como não, me espelhei em um jogador em especial.
Novidade nenhuma, pra ninguém né...
Foi em 1993, quando o ainda jovem Ronaldo sai do modestíssimo São Cristóvão do Rio de Janeiro para defender as cores azul-celeste.
Sabe amor a primeira vista?
Foi isso...
E confesso que não foi amor apenas ao futebol.
Coisas que simplesmente, não sabemos explicar. Eu mesma nunca saberei.
De lá pra cá, nunca mais me separei desses amores que tomam conta de mim...
Futebol, Cruzeiro e Ronaldo.
Sim, eu ainda amo futebol, independente do time ou do campeonato.
Sim, eu sou uma Cruzeirense doente e tenho um amor enorme pelo meu time.
E sim, eu serei pra sempre, Ronaldo Futebol Clube!
E agora, ele aparece, e me diz que sua aposentadoria está marcada para o final do ano que vem...
Meus sentimentos com relação a tudo isso?
Vários...
Mas se eu pudesse expressar com palavras, algumas delas seriam...
Saudade ((JÁ));
Dever cumprido;
Determinação;
Vitórias;
Fenômeno;
Guerreiro;
Exemplo;
Amor eterno!!!
Não vi Pelé jogar, não vi Garrincha e nem Zico... e me lembro muito pouco de Maradona.
Como jornalista, aprendi que tenho que ser imparcial.
Mas não aqui.
Nunca...
Nunca vi alguém fazer dentro de campo o que Ronaldo fez nos seus 17 anos de carreira. Ninguém.
Simplesmente, porque quando ele pisa em um estádio de futebol, ele faz daquele lugar, um palco. E brilha sempre mais do que qualquer outra estrela.
Não imagino os campos sem seu maior Fenômeno.
Mas sei que terei que me acostumar.
Um dia, teria que acontecer.
Tudo bem...
Que eu não veja mais ao vivo...
Porque me bastam as minhas memórias.
E estas, eu não vou aposentar nunca.
Obrigada Ronaldo!
Nenhum comentário:
Postar um comentário